Resenha livro educação especial
Capitulo 1- Primeiras iniciativas de encaminhamento da questão
Mostra a educação do deficiente desde o século XVI, durante a colonização do país, no Brasil já industrializado,quando a sociedade ainda era agrícola e rudimentar, onde poucos eram escolarizados e a educação do deficiente não existia, sendo desenvolvida com o apoio de pessoas interessadas, mas ajudada por um governo de segundas intenções. A educação do deficiente se concentrava basicamente no ensino de trabalhos manuais aos mesmos, na tentativa de garantir-lhes meios de subsistência.
O conceito de deficiência naquele momento era o modelo médico, que durou até meados de 1930, quando foi gradualmente substituído pela pedagogia e psicologia.
Durante o predomínio das ciências médicas destaca a presença dos asilos, das classes anexas aos hospitais psiquiátricos mostrando as primeiras preocupações com a pedagogia para o ensino especial e mais adiante, das classes anexas às escolas regulares.
Em 1890, após uma reforma nos métodos educacionais do Instituto Benjamim Constant começa-se a ser um pouco valorizado o ensino do deficiente. A referência para a normalidade passa a ser o posicionamento no rendimento escolar, e não havia qualquer orientação que balizasse o tratamento dos ditos “anormais”.
As crianças deveriam ser educadas de formas diferentes e separadas, para que não se atrapalha as crianças “normais”, não aconselhavam uma educação individual, mas sim que deveriam ser educadas coletivamente.
Embora existissem à educação em coletividade, os alunos com desenvolvimento atípico eram colocados em diferentes salas de aula para que não ocorressem interferências no ritmo de aprendizado dos demais alunos. Educava-se em nome da “ordem e progresso”, na tentativa de evitar que deficientes não educados se tornassem criminosos ou perturbadores da ordem social.
As causas das anormalidades seriam por: