Resenha justiça no brasil

571 palavras 3 páginas
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURÍDICAS
DISCIPLINA: HERMENÊUTICA
PROFESSOR: CARLOS BRANDÃO
ALUNO: LUCAS LEÔNIDAS SANTOS
TURNO: DIURNO RESENHA O documentário “Justiça”, de Maria Augusta Ramos, mostra o cotidiano dos funcionários do Judiciário, mais precisamente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, que são os promotores, juízes e defensores públicos, e dos réus e seus familiares, demonstrando o procedimento burocrático desse dia-a-dia e a situação precário do sistema carcerário brasileiro, como a carceragem do Polinter, “espaço” esse em que poucos brasileiros tem idéia de como realmente seja. Com destaque para a defensora Maria Ignez Kato e os seus réus, o documentário retrata não apenas esse espaço restrito, que é o objetivo do documentário, mas também a situação da sociedade brasileira, principalmente das grandes metrópoles, como o Rio de Janeiro, com o seu cotidiano de terror representado no filme, como o furto e o tráfico de drogas. Em uma parte do documentário, a defensora profere uma frase que demonstra em grande parte a realidade do crime no Brasil: “quem tá preso é só pé-de-chinelo”. Isso demonstra não apenas o fato de maior parte dos criminosos serem pobres, mas também um “ceticismo” dos próprios funcionários do judiciário. A própria defensora mostra uma desilusão com seu trabalho, pois ela ressalta que “trabalha, trabalha, e não vê resultado”. Além disso, Há um grande paradoxo, pois enquanto há normas para suspensão do processo, para penas alternativas, os presídios e delegacias estão superlotadas. Não se sabe o que é pior, se é ver um criminoso livre ou as condições tenebrosas dos presídios. Onde está a segurança para a sociedade brasileira? Há uma falsa visão de que a privação da liberdade para os criminosos vai salvar a sociedade. Têm que haver uma inserção deles na sociedade. Além de se perceber que a maioria dos presos são pobres, nota-se também a

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