Modelo resenha
Flávia de Novaes CostaI, , Izabel Carolina Martins
CamposII e Roberto Moraes CruzIII
ITribunal de Justiça de Santa Catarina
IISecretaria de Administração do Estado de Santa Catarina
IIIUniversidade Federal de Santa Catarina
O trabalho de psicólogos em organizações que visam à Justiça e a promovem é um campo de atuação relativamente novo, que necessita ser estudado para o aprimoramento dos serviços prestados à população. O livro Psicologia Jurídica no Brasil, (Rio de Janeiro. Nau Editora. 2004. 384 páginas), cujos organizadores são Hebe Signorini Gonçalves e Eduardo Ponte Brandão, é uma demonstração do amadurecimento alcançado após décadas de trabalho de psicólogos no campo jurídico. Nele, a discussão sobre a interface das ciências psicológica e jurídica é aprofundada, além de serem evidenciadas contribuições que advém do conhecimento dos fenômenos psicológicos presentes no contexto jurídico.
Nos nove capítulos que constituem a publicação, as curiosidades e indagações abordadas, decorrentes de intervenções de psicólogos em organizações de Justiça, tais como: Tribunais, Fóruns de Justiça e Penitenciárias, impulsionam tanto os mais experientes quanto aqueles que, nesse campo, iniciam sua trajetória de estudos e de intervenção. Os leitores são convidados a conhecer aspectos da atuação de psicólogos em organizações de Justiça, os desafios enfrentados, os principais papéis por eles desempenhados, os tipos de demandas atendidas e as repercussões do seu trabalho nas instâncias jurídicas.
A necessidade de uma constante atualização no domínio de dispositivos legais básicos provenientes do Código Civil vigente, que contempla algumas das novas formas de configurações familiares, é enfatizada, especialmente aos psicólogos que atuam em Varas de Família. Dentre as diferentes modalidades de resolução de conflito caracterizados em tais Varas, é ressaltada a mediação familiar cujo objetivo maior é proporcionar aos