resenha idade média-renascença
Para compreender o inicio da “Idade Média”, é necessário abranger o período de decadência do Império Romano do Ocidente que ocorreu gradualmente nos séculos III, IV e V d.C, lembrando que no século II d.C o Império Romano estava em seu apogeu, e também a época em que atingiu maior extensão territorial. Devido a grandiosidade do Império e sua riqueza foram possíveis grandes obras públicas e o patrocínio tanto estatal como das classes ociosas, que também patrocinavam as artes e as praticavam. JHONSON (2001: 20) afirma que “o Império Romano era um monumental fato físico, legal e militar, reunindo e gastando grandes somas de dinheiro, do qual as artes e a literatura se beneficiavam”.
No período de queda do Império Romano, os alicerces do cristianismo já estão fundados. Após um período de muita relutância e perseguição do Império contra essa nova doutrina de bases orientais, no ano de 313 d.C, através do Édito de Milão, o tetrarca do Ocidente Constantino e o tetrarca do Oriente Licínio, deram ao cristianismo e as outras doutrinas o estatuto de legitimidade comparando-as ao paganismo. Como resultado dessa decisão, o culto aos deuses romanos como religião oficial do Império foi desestabelecido. Logo no ano de 325 d.C., através do Concílio de Nicéia promovido pelo Imperador Constantino juntamente com os clérigos do Oriente e Ocidente definiram-se os principais dogmas da igreja cristã.
No ano de 330 d.C, Constantino instala as bases para a Nova Roma, cidade que após a sua morte é denominada Constantinopla. Juntamente com a idéia da criação da Nova Roma, está a iniciativa da divisão do Império Romano