Renascimento italiano
A criação da Renascença que inspirou uma nova direção de pensamento em que essa concepção do mundo tem origem, tem-se um interesse no objetivo individual, sentimento de fidelidade a natureza na arte e na literatura. O naturalismo do século XV é merante a continuação do naturalismo do período gótico, no qual a concepção individual de coisas individuais já começa a se manifestar. Ao descrever a renascença, Burckhardt deu ênfase ao naturalismo do período e representou a passagem para a realidade empírica, a descoberta do mundo e do homem. Na renascença não era o artista ter-se tornado um observador da natureza, mas o de ter-se a obra de arte convertida num “estudo da natureza”. A descoberta da natureza pela renascença foi uma invenção do liberalismo do século XIX, que colocou o deleite renascentista na natureza em contraste com a Idade Média, a fim de desferir um golpe na filosofia romântica da historia. Pois quando diz-se da descoberta do mundo e do homem foi uma realização da renascença, ao mesmo tempo, um ataque a reação romântica e uma tentativa de repelir a propaganda destinada a difusão da idéia romântica de cultura medieval. A concepção sensualista da Renascença baseia-se mais na psicologia do século XIX do que na da própria Renascença. O esteticismo do movimento romântico foi muito mais do que um culto do artista e da arte, levou a uma reavaliação de todas as grandes questões da vida, de acordo com padrões estéticos.
2- O status social do artista da renascença
O ateliê do artista no começo do renascimento ainda é dominado pelo espírito comunitário da loja dos pedreiros e da oficina da guilda, a obra de arte ainda não é expressão de uma personalidade independentemente, que realça a individualidade do artista e o exclui de todas as influencias externas. Até o final do século XV, o processo de elaboração artística ainda ocorre inteiramente em forma coletiva. Também existem proprietários de ateliês que são mais homens de negócios