Resenha homem de ferro 3
E, de certa forma, fica a impressão de que o roteiro até deseja isso, mas a direção de Shane Black não consegue encontrar esse elemento no meio de tanta ação ininterrupta, a partir do momento em que a mansão de Tony Stark é bombardeada pelos seus inimigos, chefiados supostamente pelo Mandarim, vivido por Ben Kingsley. Falando em Mandarim, creio que muito fã do Homem de Ferro (e de seu arqui-inimigo) pode se sentir ofendido com o modo como o vilão é mostrado.
De qualquer maneira, já se esperava que várias ideias apresentadas nos quadrinhos fossem aproveitadas de maneira diferente no filme, como o vírus Extremis e o Patriota de Ferro, que nos quadrinhos é vivido pelo maior inimigo do Homem-Aranha, Norman Orborn, em uma situação totalmente diferente. Em HOMEM DE FERRO 3, quem veste a armadura é James Rhodes (Don Cheadle), ex-Máquina de Combate, que agora é um leão-de-chácara do Presidente dos Estados Unidos.
A vantagem do filme é que ele mostra um Tony Stark fragilizado (a ideia dos ataques de pânico até foi boa), mas sem nunca perder o bom humor. Isso acaba rendendo alguns bons momentos, como o encontro com um garoto que o ajuda. A armadura que ele utiliza em caráter experimental raramente funciona, mas ele acaba dando um jeito de se livrar das diversas situações perigosas que aparecem pela frente. Assim, dos três, é o filme que mais aposta no talento de Downey Jr. que, não resta dúvida, é o ator perfeito para