resenha gil vicente
“Farsa de Inês Pereira"
Sobre Gil Vicente
“Até lançar sua primeira obra em 1502, nada se sabe sobre Gil Vicente. A hipótese mais difundida é que ele nasceu por volta de 1465 na região da Beira, em Portugal. Em documentos do século XVI aparecem referências a três pessoas chamadas Gil Vicente: um que participava de torneios poéticos na corte, outro que era ourives, e mais um que era Mestre da Balança da Casa da Moeda de Lisboa. Alguns teóricos defendem que todos se tratam da mesma pessoa, mas não há provas suficientes que comprovem estas hipóteses. Do mais, sabe-se que ele foi casado duas vezes e que teve cinco filhos.
A primeira de suas obras, “Auto da Visitação” (ou “Monólogo do vaqueiro”), data de 1502 e foi encenada pelo próprio Gil Vicente na câmara da rainha D. Maria em comemoração ao nascimento de D. João, futuro rei D. João III. A peça divertiu e agradou sua plateia, e depois vieram muitas outras peças que foram representadas para a corte”.
Sobre a peça (teatro)
Achei incrível como os atores interpretaram as personagens e vivenciaram como se estivesse sendo as personagens. A peça è muito boa, possui boa dinâmica e a historia é muito boa e engraçada. Gil Vicente havia sido acusado de plagiar obras do teatro espanhol de Juan del Encina. Em vista disso, pediu para que aqueles que o acusavam dessem um tema para que ele pudesse, sobre ele, escrever uma peça. Deram-lhe o seguinte ditado popular como tema: “Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube”. No auge de sua carreira dramática, sobre este tema, Gil Vicente criou A Farsa de Inês Pereira, respondendo assim àqueles que o acusavam de plágio. A peça foi apresentada pela primeira vez para o rei D. João III, em 1523. Tratasse de uma moça bonita e solteira que se vê a passa o dia trancafiado em sua casa, apenas fazendo as tarefa que sua mãe lhe ordenava. Ela não via a ora de se casar para se livrar desse “fardo”, ela idealiza que seu noivo seria