Resenha filme filadelfia
Hoje em dia, as novas gerações não tem a real noção do que foi o vírus da AIDS no seu início, pois as informações eram limitadas e não sabiam como se dava a transmissão do vírus. Além disso, muitas verdades eram desmentidas de tempos em tempos no que diz respeito á doença, tornando até certo ponto compreensível a posição dos que temiam a convivência com portadores da doença, vale lembrar que como o tratamento era pouco eficaz na época, os remédios davam apenas uma sobrevida aos enfermos, sendo que um resultado positivo para o vírus HIV era o mesmo que uma sentença de morte.
O filme “Filadélfia” trata-se de uma emocionante história de um promissor advogado, Andrew Breckett (vivido por Tom Hanks), homossexual, muito bem sucedido, que trabalhava para um tradicional escritório de advocacia da Filadélfia e é despedido quando seus superiores descobrem ser ele portador do vírus HIV. E chegando ao escritório do Dr. Miller (Denzel Washington), expõe seu caso, o qual acaba por discriminá-lo, tal como os outros, mas posteriormente vem a arrepender-se e aceita representar os interesses de Andrew na justiça.
Neste filme observamos todos os acontecimentos que sucedem após esta constatação, entre eles a dignidade e a igualdade, nem por isso deixa de retratar um problema que surgiu naquela época, trazendo uma visão mais esclarecida sobre a AIDS, percebemos isso quando nos deparamos com o medo do advogado Miller de contaminação pelo toque e, até mesmo, pelo próprio ar. Além do mais, conseguimos vivenciar todos os medos de Andy, que, movido pelo caráter e retidão, busca justiça. O que é verdade é que a vida é uma sentença de morte e a AIDS torna-se um catalisador que acelera esta sentença. Andrew fica pior e mais fraco a cada dia por causa da debilidade dos linfócitos e de todo o sistema imunológico, permitindo que uma série de doenças adviessem, mas como síndrome que enfraquece o indivíduo e o mata fisicamente, e que o preconceito e a humilhação