RESENHA Fazer universidade: uma proposta metodológica
Fazer universidade: uma proposta metodológica
O livro Fazer universidade: uma proposta metodológica, organizado pelos escritores Cipriano Luckesi et. al., publicado pela Editora Cortez em 1986, constituído de quatro unidades. O segundo capítulo “Universidade: criação e produção do conhecimento” é dividido em três partes, a primeira A Universidade através da história, a segunda A Universidade que não queremos e a terceira A Universidade que queremos. A universidade deve ser um recanto privilegiado usando a reflexão da realidade e criando conhecimentos com bases científicas. O sistema educacional consiste em: primeiro inicial, segundo médio, profissionalizante ou técnico, terceiro superior que tem a função de profissionalização.
A universidade através da história nos leva a pensar como surgiu as instituições de ensino. Na Grécia e em Roma já existia escolas de alto nível, para formar especialistas de classificação refinada em medicina, filosofia, retórica e direito. Na Idade Média surge a ação católica sobre as universidades, que naquelas circunstâncias gerava o dogmatismo, a imposição de verdades. Os movimentos de Renascença, Reforma e Contra-Reforma inauguraram a Idade Moderna onde surgiu a Igreja luterana que vinha com o mesmo modelo de universidade com pesquisa científica. Até 1808 os brasileiros faziam seus estudos superiores na Europa, em Portugal. “Portugal não permitia, apesar dos esforços dos jesuítas, a criação de uma universidade no Brasil. Já nos demais países da América Latina, de colonização espanhola, o comportamento foi outro” (p.34).
Em 1874, separam-se os ensinos no Brasil, os cursos civis dos militares se dividiram em Escola Militar e Escola politécnica do Rio de Janeiro. Por volta de 1900 o curso superior estava consolidado no Brasil em forma de Faculdade ou Escola Superior. “Em 1935, o “profeta” Anísio Teixeira pensa uma universidade brasileira como centro de debates livres de ideias. Seria, provavelmente, a primeira