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5 atividades manuais eram ofício de escravos ou de servos, o que significava uma desvalorização delas. Decorre daí que a ciência, como “saber contemplativo” – isto é, como pura teoria – se achava vinculada à reflexão filosófica. Filosofia é uma palavra de origem 10 grega que significa “amor à sabedoria” e na Antiguidade representava um tipo de conhecimento superior e mais geral, alcançado pelo “sábio”, capaz de abranger o conhecimento da época, levando toda interrogação à busca das essências. Durante muitos
15 séculos – toda a Antiguidade e a Idade Média -, não se fez distinção entre filosofia e ciência. Dessa forma, pode-se dizer que qualquer cientista, em certo momento de seu trabalho, pode parar para refletir sobre questões propriamente filosóficas. O 20 bom cientista, no sentido humano da palavra, deve ser aquele que também indaga sobre fins a que se destinam suas pesquisas.
Samuel Murgel Branco. O saber científico e outros saberes. In: Márcia Kupstas (Org.). Ciência e tecnologia em debate. São Paulo: Moderna, p. 23-5, (com adaptações).
A. ( ) Em “para os gregos” (l. 1), compreende que o texto inicia-se com uma opinião já formada sobre a questão da sabedoria nos séculos passados, apenas para este grupo.
B. ( ) Há dois sentidos filosóficos de pesquisa presentes no 2º parágrafo: um contemplativo da natureza humana; outro investigador das essências de tudo, próprio da busca pelo saber.
C. ( ) “Saber contemplativo” (l. 7) desvincula-se da teoria pura e simples, como afirma o texto, e está unilateralmente focada na busca por respostas.
D. ( ) O