Resenha
Universidade: criação e produção de conhecimento
Por: Luis Gustavo Tiecher
O segundo capítulo do livro Fazer universidade: uma proposta metodológica, é dividida em três seções, a primeira ‘’A universidade através da história’’, a segunda ‘’A universidade que não queremos’’ e a terceira ‘’A universidade que queremos’’. Na primeira seção é constatado que na Antiguidade Clássica, já se dispunha das escolas consideradas de alto nível, onde formavam especialistas de classificação refinada em medicina, filosofia, retórica, direito. Os discípulos deveriam aprender do mestre, o conhecimento passado e reproduzir. Na idade média no séc. XI e XV criou-se a “Universidade” onde resultou uma ação político-religiosa para que se houvesse uma formação básica em todas as áreas, além disso, a ortodoxia tinha que ser como a igreja mandava, seria a última opinião. Na idade moderna no séc. XVI houve a reforma e a contrarreforma onde teve a diversificação de burgueses, no séc. XVIII teve-se o iluminismo que se se caracterizou como o séc. das luzes e o séc. da razão, no séc. XIX teve-se a Revolução Industrial onde Berlim tinha como características ser positivista, utilitarismo e pragmático para poder se profissionalizar nas transformações. Em 1900 houve a consolidação no Brasil, o ensino superior em forma de Faculdade ou Escola Superior. Em 1930 houve o ajuntamento de três ou mais faculdades que podia legalmente chamar-se de universidade. Em 1935 Anísio Teixeira um dos principais teóricos tem como centro “livres debates”, mas em 1937 teve-se a chegada da ditadura Vargas onde ela foi positivista.
Na segunda seção nós não queremos uma universidade escola, queremos uma universidade que ofereça condições, não queremos que haja repetição e sim entendimento e memorização e não repetir o que é falado. Se você não pode criar criticas de um assunto ou apenas ouvir e repetir o mesmo assunto, a universidade deve ser democrática e enfatizar o aluno e o professor como participante,