Resenha dos capítulos 2 e 3 da obra “Literatura: Leitores e Leitura” de Marisa Lajolo.
I) Capítulo 2. Logo na segunda linha de seu texto, Lajolo deixa claro a temática de sua discussão,afinal de contas qual o “conceito literatura?” (p.12). Utilizando como exemplo, escritos e estórias orais de anônimos e não famosos como namorados e mães, a autora pergunta porque não se pode considerar tais manifestações aparentemente literárias como literatura. Dando continuidade à sua tese, Marisa mostra como “ser ou não ser literaura é assunto que se altera ao longo do tempo[...]” (p.13). A autora faz isso citando os casos de Shakespeare e dos religiosos estadistas do século XIX. Sendo que o primeiro na época em que vivia não tinha reconhecidos seus escritos como literatura,diferentemente de hoje que ninguém ousa não aplaudir os méritos do bardo. Enquando que os religiosos e estadistas do referido século, que tinham seus textos como literatura absoluta e inquestionável, “hoje não são mais literatura”(p.13). Uma questão interessante levantada pela autora se encontra na página 14, “Como é que ficam aqueles que não está a fim de ler?” Infelizmente o próprio texto responde essa dúvida “não há mágica capaz de transformar em leitores quem não [...] está a fim.”(Ibid.). Dentre os autores que são reconhecidos como literários, segundo Lajolo ainda existem os “badalados”(Ibid.) que aqueles que estão em alto prestígio pelos meios de comunicação,escolas, congressos e etc. E aqueles cujos “nomes são desconhecidos” (Ibid.).Estes citados em segundo lugar são os os autores que não tem prestígio e nem expressão ou importância para a “mídia da literatura”. Ainda existem também os best – sellers que são sucessos incomparáveis de publicação e venda. Fazendo toda esta classificação a autora nos faz um convinte a uma reflexão,com toda essa variedade de modalidades literárias, será que é possivel definí – la[ a literatura]? Concluindo o capítulo 2 de seu