Resenha Documentação Necessária
Quando os portugueses chegaram ao Brasil com sua arquitetura padrão, notaram que o material que eles utilizavam não se adaptava nessas terras pelo fato do clima predominante ser tropical, então, obrigatoriamente teve-se de adaptar aos materiais dispostos em cada região e que pudesse proporcionar “qualidade” nas obras aqui realizadas a partir de então. As construções variavam de uma região a outra, por exemplo: no litoral encontrava-se rochas e calhaus em abundância, o cal era retirado dos sambaquis e das conchas do mar; em São Paulo por haver escassez de pedras, cal, e a madeira era muito difícil ser encontrada, foi adotada a taipa de pilão que durou por três séculos e meio sendo útil ás construções dos bandeirantes; em Minas Gerais foi utilizado a taipa de mão e carpintaria; e no Sul, as florestas de araucárias foram devastadas pelos colonos alemães e italianos, e a partir do século XIX as construções eram feitas de tábuas. Costa exalta as construções de outras culturas e relaciona a arquitetura européia ás casas que aqui faziam. Dizia que as casas daqui eram pobres e desataviadas comparadas ao “palazzi” e “ville” italianos, castelos franceses e das “mansions” inglesas e da aparência de luxo que havia em muitos solares hispano-americanos da mesma época. Nota-se nas escrituras de Costa que ele acreditava: o que ficou no Brasil foi uma arquitetura de mão de obra eclética. Pois os índios não se preocupavam com estética, já os negros eram mais minuciosos nisso. Os negros eram artistas. Está claro em