Economia
DESEMPREGO NO BRASIL
O desemprego é classificado como conjuntural e estrutural. Quando a economia vai mal – há recessão econômica, redução de consumo – muitos trabalhadores são dispensados. Esses empregos podem ser recuperados quando a economia melhora. Isto é chamado de desemprego conjuntural. Já o desemprego estrutural ocorre em razão de novas tecnologias, quando a robotização e informatização substituem permanentemente esses postos de trabalho.
No Brasil, devido à abertura econômica que se iniciou em 1988, houve a modernização de indústrias, que resultou em desemprego estrutural, também chamado de desemprego tecnológico. A solução para reintegrar esses trabalhadores à economia é através da escolarização. A mão de obra não qualificada deve ser transformada em mão de obra altamente qualificada. Pois é apenas durante uma depressão econômica que trabalhadores altamente qualificados têm muita dificuldade em conseguir um emprego. Evidência disto é que no Brasil, em alguns setores de alta tecnologia, tem faltado mão de obra e, ao mesmo tempo, trabalhadores de menor qualificação profissional encontram dificuldade para arrumar emprego.
Em 1990, iniciou-se o processo de privatização de empresas estatais. As empresas privatizadas se tornaram mais modernas e eficientes. Isto também causou um enxugamento no número de funcionários, aumentando, portanto, os índices de desemprego. Por outro lado, foi a modernização do parque industrial brasileiro e da produção agropecuária, além dos grandes investimentos que o país recebeu ao abrir sua economia e privatizar suas empresas estatais, que permitiu a criação de novos postos de trabalho.
É de importância fundamental ressaltar que a modernização das empresas, a abertura da economia brasileira e a privatização de empresas estatais foram causas secundárias ao problema do desemprego no Brasil na década de 1990. Uma análise de dados oficiais demonstra que a principal causa do desemprego no país