Resenha do texto: A civilização das formas: o corpo como valor
Resenha do texto: A civilização das formas: o corpo como valor
Com base no que os GOLDENBERG e RAMOS relatam, o texto trata-se de uma importante pesquisa com homens e mulheres em relação ao seus corpos.
Os autores começam o texto citando trecho de um romance Um, nenhum e cem mil, e Vitangelo Moscarda (o personagem) percebe que através da percepção de si próprio confrontada pela esposa, que cada indivíduo possui uma consciência própria e que, portanto, a cognição de cada um lhe é particular e incomunicável. Moscarda então surta na solidão existencial de seu ego, assumindo que o personagem que ele havia atribuído a si próprio só existia para ele, portanto não fazia sentido sê-lo.
“Após tomar consciência de que não era tal como se via, mas como os outros o viam,mas como os outros o viam, bem como não era o que pensava ser, mas o que dele pensavam os outros”.
Com base nessa citação, podemos perceber que as vezes não conseguimos enxergar nossos próprios defeitos e tambem não vemos aquilo que as outras pessoas veem em nós.
Atualmente as mulheres e homens querem ficar cada vez mais bonitos, com o corpo esculturados e nem preocupa-se com a saudade. O que adianta ter um corpo aparentemente bonito, se não tem saúde?
GOLDENBERG e RAMOS, relata no texto sobre uma jovens paulista de 22 anos que desejava se parecer com uma vaca.
“[...]em depoimento ao site Mix Brasil, disse que desejava ser (ou melhor, parecer) uma vaca. Para tanto,tatuou manchas em todo o corpo, pretendendo demonstrar, assim, o quanto achar o ser humano e a sociedade atual medíocres.”
Mediante esse relato paramos para pensar, ate onde vai a imaginaçao ou a indignação do ser humano em querer mudar sua aparência? Por mais revoltada em que a pessoa esteja em querer mudar sua aparência