Resenha do Texto Monarquia Pluricontinental e rep blica

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Resenha do Texto – Monarquia Pluricontinental e repúblicas

Resenha do Texto
Monarquia Pluricontinental e repúblicas

O texto dos historiadores João Fragoso e Maria de Fátima Silva Gouvêa, Monarquia pluricontinental e repúblicas: algumas reflexões sobre a América lusa nos séculos XVI-XVIII, nós trás uma breve história de como se movimentava as formas de governos dos séculos em epígrafe, também nos mostra como o tráfico negreiro sustentou as relações comerciais e a acumulação primitiva da Coroa Portuguesa, cujo modelo do comércio triangular era tomado como clássico para explicar as relações pouco dinâmicas e unilaterais, entre a Metrópole a Colônia.
A ideia de monarquia pluricontinental surgiu inicialmente em um texto de Nuno Gonçalo Monteiro, onde neste texto estudado os autores procuraram descrever um pouco desse tema, monarquia essa que os autores intuíram que se tratava de uma chave cognitiva capaz de dar conta da dinâmica do império ultramarino português. Os autores relata que a população da América lusa tenha aumentado de 100.000 em 1600 para 1.500.000 habitantes em 1766. Portanto, em menos de dois séculos tal população cresceu cerca de 15 vezes. Para o tráfico de escravos, acredita-se que ao longo dos Quinhentos chegaram à América 29.275 africanos e no século seguinte 784.457 cativos; o crescimento fora de mais de 25 vezes.
No texto pode-se observar que na América lusa existia varia colônias completamente separadas umas das outras, tornando-as uma verdadeira babilônia, mas que ao tempo essa babilônia se transformou numa sociedade organizada conforme normas do Antigo Regime, tendo por base uma economia escravista, economia esta que foi responsável no século XVII pelo sustento desde uma monarquia pluricontinental e de sua nobreza no reino, de Misericórdias, até o pagamento de alforrias e de dotes para várias moças pardas da América; ou ainda, entre 1570 e 1689, o número de engenhos de açúcar passou de 120 para 528, sendo assim,