Resenha do texto Rupturas Urgentes em Educação
Pedro Demo
O texto começa com a discussão sobre o uso de tecnologias utilizadas por empresas como base para o sucesso contínuo de seus produtos, sendo orientadas principalmente pelos seus clientes. Essa tecnologia serve como sustento em um sistema que já funciona, apenas seguindo o mesmo caminho, porem, aperfeiçoando-se.
As tecnologias disruptivas apontam para sistemas mais radicais que tendem a serem mudanças em curto prazo. As empresas insistem em continuar em seus procedimentos, pois, “para que mudar oque esta dando certo?”. A ideia de mudar parece em todos os sentidos um pouco assustador e inseguro, transformações sociais ao longo do tempo tendem a cair, pois, seu funcionamento não acompanha a inovação e é vista como incomodo para o funcionamento padrão, nem sempre como uma alternativa positiva.
Nas escolas não é diferente, ocorre a acomodação de um sistema que há anos já sabemos que é impróprio e que provoca queda no desempenho escolar dos alunos. Um grande problema da população é confundir “Aula com Aprendizagem”. Os pais levam seus filhos para a aula e os filhos vão para assisti-la mais essa prática não é garantia de aprendizagem e qualidade de ensino.
É difícil para um profissional docente desconstruir sua aula e aceitar mudanças em seu meio de trabalho, mudar oque já se tornou rotina, é preciso mudar e deixar para trás métodos antigos que hoje em dia não são eficazes na construção do conhecimento de um aluno. É preciso criar, reconstruir novos meios de ensino, fazer o aluno participar desse ambiente de produção e nele interagir aprendendo e reconstruindo essa metodologia.
Hoje em dia nas escolas quando se falam em tecnologia no ensino, desencadeia a problemática “lousa eletrônica”, porém quase sempre é utilizada para sustentar a antiga e ultrapassada aula rotineira. Essas tecnologias por um lado facilita para o aluno adquirir o conteúdo escolar, porem se não houver controle desses objetos eletrônicos dentro de sala