resenha do texto Escolarização de jovens e adultos
No passado como hoje a educação de jovens e adultos sempre compreendeu um conjunto muito diverso de processo e praticas formais e informais relacionadas à aquisição ou ampliação de conhecimentos básicos, de competências técnicas e profissionais ou de habilidades socioculturais. Ao longo da visão panorâmica do tema ao longo dos cinco séculos da historia posteriores à chegada dos portugueses às terras brasileiras, segunda metade do século XX, em que o pensamento pedagógico e as politicas públicas de educação escolar de jovens e adultos adquiriram a identidade e feições próprias, a partir das quais é possível e necessário pensar seu desenvolvimento futuro. A expulsão dos jesuítas do Brasil em 1759, somente no império voltaremos a encontrar informações sobre ações educativas no campo da educação de adultos, a primeira constituição Brasileira de 1824, firmou, forte influencia Européia, a garantia de uma “instrução primaria e gratuita para todos os cidadãos”, portanto para os adultos.
No período do império só possuía cidadania uma pequena parcela da população pertencente à elite econômica à qual se admitia administrar a educação primária como direito, do qual ficava excluídos negros indígenas e grande parte das mulheres. Em segundo o ato adicional de 1834, ao delegar a responsabilidade por esta educação básica. As Províncias, reservou ao governo imperial os direitos sobre a educação das elites. O pouco que foi realizado deveu-se aos esforços de algumas Províncias, tanto no ensino de jovens e adultos como no das crianças e adolescentes. Neste último caso, chegaríamos em 1890 com o sistema de ensino atendendo apenas 250 mil crianças, em uma população total estimada em 14 milhões. Ao final do império, 82% da população com idade superior a cinco anos eram analfabeta. A