Resenha do Texto Diferenças Culturais, Cotidiano escolar, e Práticas pedagógicas.
DAYANE NASCIMENTO SOARES
Rio de Janeiro
Junho/2014
1. APRESENTAÇÃO
Se sou produto da determinação genética, ou cultural ou de classe, sou irresponsável pelo que faço no mover-me no mundo e se careço de responsabilidade não posso falar de ética. Isto não significa negar os condicionamentos genéticos, culturais, sociais a que estamos submetidos. Significa reconhecer que a História é tempo de possibilidade e não de determinismo, que o futuro, permita-se-me reiterar, é problemático e não inexorável. (FREIRE, 1996, p.18)
O advento da inclusão funcionou como ponto de partida para um olhar mais atento à Educação Especial e suas especificidades. E suscitou novas discussões sobre o tema antes destinado somente a espaços exclusivos. No campo da Educação de Surdos, após o reconhecimento legal da Libras, enquanto Língua de comunicação da comunidade surda, e a inserção de alunos Surdos na rede de ensino regular, surgiu de igual forma discussões sobre as questões que estas mudanças trariam ao espaço escolar.
Desde a institucionalização da Língua de Sinais no país, houve e há um forte movimento para inserir a Libras nos espaços educacionais, ressaltando sua importância no processo de ensino aprendizagem do sujeito Surdo. Esse movimento desencadeou um grande número de discussões acerca do melhor método para a educação destes.
Existem três concepções filosóficas que norteiam as práticas educacionais no âmbito da surdez. São elas: O Oralismo, que consiste na aprendizagem da língua de comunicação por via oral através de atividades terapêuticas. O Bimodalismo, que compreende a coexistência da língua de sinais e da língua oral, no caso do Português Sinalizado; ou compreende a coexistência da língua oral, língua de sinais, e outras linguagens tendo em foco o objetivo de comunicação, como no caso da Comunicação Total. E