resenha do terceiro capitulo do livro pedagogia da autonomia de paulo freire
Autor: Paulo Freire
Editora: Paz e Terra, Coleção Leitura
Local de publicação: São Paulo
Ano de publicação: 1996
Número de páginas: 54
Resenha Crítica
Capitulo 3: Ensinar é uma especificidade humana
3.1: Ensinar exige segurança, competência profissional e generosidade: O professor não pode possuir a autoridade arrogante, ele tem que conquistar a autoridade pelo nível de conhecimento e como ele constrói esse conhecimento com seu aluno, ele não pode se botar acima do estudante, ele tem que dar liberdade ao aluno para haver a construção do conhecimento. O educador deve exercer a “autoridade democrática” para que o indivíduo tome consciência da responsabilidade e da liberdade a passo a passo ir criando sua autonomia. Para exercer a autoridade democrática, o professor tem que ser qualificado, e muitas vezes o que acontece é que o professor não possui o conhecimento pedagógico suficiente para isso. “Há professores e professoras cientificamente preparados mas autoritários a toda prova. O que quero dizer é que a incompetência profissional desqualifica a autoridade do professor.” (pág. 36)
Assim o professor atua como mediador do conhecimento e mostra para o estudante que é possível atingir aquele nível, não exclui a possibilidade do aluno pensar em um “futuro brilhante”. Já o professor que se mostra detentor do conhecimento se torna arrogante e acaba não criando vínculos com os alunos e sempre se coloca acima de todos, pois, possui o conhecimento. Como Freire déia claro, ninguém ensina nada a ninguém se ensinam mutuamente, não podemos nos colocar acima do estudante.
3.2: Ensinar exige comprometimento: Temos que levar em conta que ensinar é um ato político, pois, o educador que se declara neutro, esta sendo conivente com a ideologia dominante. Freire deixa claro quando expõe “Minha presença de professor, que não pode passar despercebida dos alunos na classe e na escola, é uma