Resenha obra pedagogia da autonomia
Departamento de História
Referência: FREYRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessário a prática educativa. 39. Ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009. 96-5263
A obra Pedagogia da autonomia foi escrita inicialmente no ano de 1996, por Paulo Freire, tendo várias edições, cuja utilizada nesta resenha data-se do ano de 2009. O livro possui apenas três capítulos, e cada um é subdividido em nove subpontos. O livro constitui-se de ensinamentos necessários aos docentes, expressados de forma leve e objetiva. Paulo Freire usa-se bastante de metáforas para exemplificar seus pensamentos, tornando uma obra de fácil compreensão e leitura.
O primeiro capítulo intitulado de Não há docência sem discência fala sobre seu interesse em fornecer saberes a professores críticos, e ao mesmo tempo não descarta a possibilidade de ajudar os mais conservadores. A ideia principal desse capítulo é a de que o professor não transfere conhecimento, e sim ele estimula a produção e construção do mesmo. Dessa maneira a capacidade crítica do aluno iria aumentar, enquanto a do professor também aumentaria, pois não há ensinamento sem o alunado. Os professores aprendem ao ensinar e quem aprende ensina o aprender, portanto nenhum é sujeito da autonomia do outro, mas se completam. O professor é convidado a pesquisar, e investigar mais, e a desafiar o aluno, por a curiosidade quando é instigada, passa a ser ponto de partida para um mergulho no conhecimento.
A prática educativa deve ter um compromisso com a rejeição de qualquer forma de discriminação e preconceito, a favor da compreensão da natureza humana. Esse entendimento é importante deve ser difundido e exposto, já que pensar certo é interagir, desfiar o educando e dialogar com ele. A docência exige reflexão sobre a prática, num movimento dialético, visando a melhoria do trabalho, em busca de uma superação. O professor deve se assumir como sujeito histórico e social, transformador, criador; ideia