Resenha do livro a apologia de sócrates
(CARROLL, p. 60-61).
Diferente da resposta de Alice (CARROLL, Lewis. Alice no País nas Maravilhas), no caso da Filosofia, o lugar para onde e por onde se quer caminhar, faz toda a diferença. Com certeza, como da mesma forma, não somente o destino, mas também o caminho a ser empreendido, bem como, com quem e como se irá caminhar.
Aliás, esta não deve ser uma preocupação apenas na Filosofia, mas de todas as áreas do conhecimento. Como da mesma forma, na sociedade e organizações, enquanto em um momento ainda há espaços privilegiados para poucos, intencionalmente organizados para que se efetive o processo de aprendizagem, devemos colocar duas questões fundamentais de nossa existência: para e/ou por onde devemos ir? Que caminho ou caminhos seguir?
Assim, saber para onde ir e que caminho seguir faz toda a diferença. Trata-se de pensar sobre o que se pretende com o conhecimento e como adquiri-lo. E, neste sentido, definir que função social deve-se cumprir: adaptar os indivíduos à sociedade na qual está inserida ou formar para o esclarecimento, a emancipação e a autonomia? Par e passo, ao se definir a função social do conhecimento, o projeto político, bem como o currículo e a seleção de atividades e seus respectivos conteúdos, como da mesma forma o processo de aprendizagem estarão determinados.
Trata-se agora de legitimar a realidade, ainda que as condições não sejam tão seguras, ainda que possa questionar os equívocos, no entanto, demonstra exatamente que companhia não é nem consensual, nem segura. Ora, isto não é novidade na
história. A produção do saber, quanto o