Adminstração da produção
Os princípios da Administração Científica, desenvolvida por Frederick Winslow Taylor desenvolveu-se em uma época de notável expansão da indústria e junto com outra inovação revolucionária do início do século: a linha de montagem de Henry Ford.
Foi Henry Ford quem elevou ao mais alto grau os dois princípios da produção em massa, que é a fabricação de produção de produtos não diferenciados em grande quantidade, baseados em peças padronizadas e trabalhador especializado.
O seu conceito inovador de produção de veículos em série, logo se estendeu para outros segmentos industriais, gerando toda uma revolução nos métodos e conceitos de fabricação da época.
Segundo Womack, Jones e Roos (2004) , após a Primeira Grande Guerra, Alfred Sloan, da General Motors, e Henry Ford conduziram a fabricação mundial de séculos de produção artesanal – liderada pelas firmas européias – para a era da produção em massa. Resultou daí, em grande parte, terem os Estados Unidos logo dominado a economia do globo. Após a Segunda Grande Guerra, Eiji Toyoda e Taiichi Ohno, da Toyota japonesa, foram pioneiros no conceito da produção enxuta. O salto japonês para sua atual proeminência econômica logo se seguiu, na medida em que outras companhias e indústrias japonesas copiaram este notável sistema.
O setor automobilístico seguiu se desenvolvendo, caracterizando-se por empresas de grande porte, em um oligopólio concentrado e diferenciado, disseminando inovações na produção e nos produtos, que influenciaram muitos outros setores da economia e a organização dos espaços, começando pela Ford nos EUA com o Fordismo no início do século XX até a Toyota com o Toyotismo-Just-in-time na década de 1970.
Com isso, a indústria automobilística demonstra historicamente que está constantemente reformulando suas estratégias, de acordo com os lugares onde atuam, com novos acréscimos em ciência e tecnologias cada vez mais flexíveis e adaptáveis às oscilações do mercado competitivo.
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