Resenha do livro Positivismo Jurídico comparado com o livro de Hans Kelsen
Formou-se em Direito em 1931 e em Filosofia em 1933, na Universidade de Turim permanecendo na instituição na função de professor de Filosofia do Direito entre 1948 e 1972 e de Filosofia Política, de 1972 a 1978. No ano de 1935, tornou-se livre docente em Filosofia do Direito passando a lecionar também nas Universidades de Camerino, Siena e Pádua.
Ao lecionar Ciência Política com Filosofia do Direito inaugura em Turim a primeira cátedra de Ciências Sociais da Itália. Quando encerrou as atividades docentes passou a se dedicar à escrita e ao comentário político e ensaístico.
Considerado por muitos como a consciência democrática da política da Itália, participou ativamente da resistência a Benito Mussolini e ajudou a estruturar a política italiana do pós-guerra.
Em 1984, em reconhecimento à sua trajetória foi declarado professor emérito da Universidade de Turim e nomeado senador vitalício da Itália.
Faleceu em sua cidade natal no dia 09 de janeiro de 2004 aos 94 anos deixando para o pensamento político e para a Filosofia do Direito uma obra teórica e um legado intelectual de aproximadamente cinco mil títulos entre livros, ensaios e artigos.
O Positivismo Jurídico: Lições de Filosofia do Direito ( Ícone, 1995) do filósofo italiano Norberto Bobbio traz as considerações do autor referente à doutrina positivista do direito, que afirma que não existe outro direito senão o positivo. A obra é divida em duas partes sendo que a primeira é dedicada aos pressupostos históricos do Positivismo Jurídico e a segunda parte à doutrina positivista do direito.
Em sua introdução, o autor faz a acepção entre direito natural e direito positivo compartilhando as definições de alguns pensadores. Em síntese, segundo o autor, direito natural é aquele posto pela natureza e que está em toda parte, não