resenha do livro por um novo modelo de policia no brasil
Primeiramente o Autor fala da polícia no período colonial, mas ele se limita apenas a polícia da corte, que era a polícia investigativa da época. Nesse mesmo período tinha a Guarda Imperial, a qual deu origem as polícias militares, mas Mariano não a citou como exemplo de polícia no tempo do Brasil colônia.
No período Imperial o autor cita a Guarda Nacional, que foi a principal força policial da época, seu efetivo era composto por cidadãos eleitores. É sabido que na época os não-eleitores era a grande maioria da população, para Mariano era contra esses excluídos que se daria a ação do aparelho policial.
Mariano, diz que o sistema de segurança pública estruturado no Império deixou três características até hoje. Uma é a dualidade das polícias, sendo uma ostensiva e outra investigativa. Outra é que a polícia ostensiva era feita por instituições militares, e a ultima é que as polícias judiciárias também desempenhavam o papel de juiz municipal e de paz.
No decorrer do capitulo, o autor descreve o sistema de segurança pública na república. Em 1944 surge a Polícia Federal, mas uma coisa interessante que o mesmo pontua é a vinda do coronel Paul Balagny, um Francês para dar treinamento militares a Força Pública, mostrando o caráter militar das instituições policiais ostensivas.
Mas a frente o autor fala do surgimento da Polícia Militar como conhecemos hoje. Essa foi estruturada no período ditatorial militar, nesse mesmo período a polícia passa a ser Força Auxiliar do Exército, reforçando o militarismo numa instituição de natureza civil.
CONSIDERAÇÕES DO SEGUNDO CAPÍTULO
Na segunda parte, vem exposta, com precisão e clareza, a organização pioneira e modelar da Guarda Civil Metropolitana da capital paulista, para a qual muito contribuiu o próprio autor. Aponta-se para a criação de uma Corregedoria-Geral como órgão independente de fiscalização e controle interno de um Regulamento Disciplinar, que estabelece um regime de deveres e