Resenha do livro doze homens e uma sentença
O filme, Doze Homens e Uma Sentença (1957), de Reginald Rose, ocorre na cidade de Nova Iorque e relata a reunião de 12 jurados responsáveis por decidir o futuro de um jovem de 18 anos ,acusado de matar o próprio pai. A trama se passa em apenas dois cenários: a sala do júri e a sala em que os jurados se reúnem para decidirem seus votos. Para se obter o veredito final, a votação tinha que ser por unanimidade. Caso ocorresse a condenação a lei determinava que o réu fosse condenado à morte na cadeira elétrica.
No principio, 11 dos 12 jurados eram a favor da condenação do réu. O oitavo jurado, chamado Davis, mostrou-se o único disposto a discutir sobre o caso antes da votação, pondo em análise as provas apresentadas, os detalhes dos depoimentos prestados pelas testemunhas, cada objeto ou fato ligados à cena do crime. Diferente dos outros jurados, que inicialmente pouco se importavam com os detalhes particulares. Durante o tempo em que Davis tenta convencer os demais jurados a refletirem mais sobre seus votos são reveladas as motivações que os levaram a acreditar que o jovem fosse culpado. Aos poucos os outros onze jurados começam a repensar suas decisões iniciais de o réu realmente ser culpado. Deixando suas impressões individuais e passando a analisar a decisão que anteriormente tinham tomado não se apegando ao significado frio das circunstâncias.
Após análises, os jurados chegaram a provas de que o menino realmente pudesse ser inocente, como por exemplo, o fato de que a vizinha, que testemunhou o crime, era míope e no momento em que testemunhou o fato provavelmente estava sem os óculos de grau. Levando a acreditar que o crime poderia ter sido praticado por outra pessoa. Por fim o oitava jurado conseguiu que todos concordassem com que o réu fosse inocentado. Tendo por fim a unanimidade a favor do jovem.
A decisão final, inocente ou culpado, não é mostrada no filme, levando a conclusão de que a obra enfatiza como as pessoas