Resenha do filme O Show de Truman
Desde o inicio de sua vida, Truman tem seu comportamento moldado ao modo de vida que aquele meio apresentava. Seu temperamento alegre é desenvolvido com o ambiente feliz de uma cidade perfeita. Algumas fobias, como o seu medo de água advindo da suposta morte de seu pai por afogamento, também foram criadas de acordo a preencher alguma necessidade dos showmakers – neste caso, para erradicar seu senso de exploração, impedindo-o de deixar a cidade. Neste sentido, são criados diversos incentivos, como propagandas de televisão que falem das vantagens de ficar em casa, para que ele nunca tentasse sair. Portanto, observa-se que estes se utilizavam de diversos meios externos a ele para tentar dominá-lo. Sendo aquele meio controlado, é de se esperar que os chefes do programa – especialmente seu criador, Cristof – tivessem todo o poder sobre Truman. Porém, eles não detinham do poder de controlar o homem em si, em sua individualidade, pois, como Truman diz, não há nenhuma câmera em sua cabeça. Com o tempo, ele começa a se libertar notando alguns fatores, claros ou sutis, que fugiam do controle de Cristof.
Um exemplo peculiar de uma situação fora do controle dos chefes do programa foi o caso de Sylvia, mostrada em um flashback como uma atriz,