Resenha do filme o show de truman
380 palavras
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Adotado por uma empresa de televisão e trancafiado num mundo construído especialmente pra ele, Truman estrela seu próprio programa. O qual o mundo inteiro acompanhou desde seu nascimento até o dia em que ele descobre toda a trama e resolve viver independentemente, fora dessa cidade a qual ficou preso por quase 30 anos. Por trás de tudo isso, o dono desse ‘projeto’, Cristof (Ed Harris) é um homem que apesar de ambicioso, ama o seu ‘filho’. E é esse paradigma apresentado no filme que me fez divagar: No mundo real, os meios de comunicação atuais funcionam da mesma maneira do que a mente do personagem Christof. As mídias são apenas instrumentos que os poderosos utilizam para se beneficiar. Por exemplo: O povo brasileiro tem prazer pelo futebol. Poderosas empresas precisam fazer propaganda de suas marcas. Logo, por que não estar presente no prazer dos espectadores? Funciona assim com a propaganda e funciona assim também para notícias sobre política, economia, esportes, saúde... Só está na mídia quem tem o poder aquisitivo para estar lá. E isso é muito explícito no filme. A todo o momento a esposa de Truman fica fazendo propagandas de produtos que tenham algo a ver com a situação que eles estão vivendo (atuando) naquele momento. Para entender melhor esse jogo de poder, mídia e propaganda, precisamos fazer um balanço entre eles. Então vamos lá: Quanto maior o poder de atingir o público alvo, mais caro fica fazer propaganda. Sendo assim, apenas quem tem grande poder aquisitivo anuncia. Uma propaganda na rede Globo é com certeza mais cara do que uma propaganda na Tv Futura (apesar de serem afiliadas). No caso das notícias, é muito claro que apenas são veiculadas aquelas que são de interesse dos governos e grandes personalidades de cada área que nos é mostrada. Sendo assim, é possível comparar o filme com a vida real quando os espectadores do “Show de Truman” não viam determinadas cenas, que eram tiradas do ar para que alguém não se prejudique. Ou então era colocadas