resenha do filme E o seu nome é Jonas
A história da evolução humana comprova como o homem é fruto do seu tempo, nos primórdios da humanidade a força física era uma arma fundamental para sobrevivência da nossa espécie, ser fraco ou deficiente era o tendão de Aquiles de uma sociedade. E apesar das características sociais, psicológicas não serem algo inato ao homem, a perpetuação de si e da espécie é, ou seja nesse contexto era necessário a eugenia para que nós não fossemos extintos.
O ser humano não apresenta garras afiadas capaz de rasgar carne crua, pelos espalhados pelo corpo capaz de nos proteger do clima, faro apurado ou super força, porém nos temos a maior arma de todas que nos coloca no topo da cadeia alimentar, que é a capacidade cognitiva. Graças a essa capacidade o homem conseguiu ao longo do sua historia evoluir.
No neoliberalismo a relações sociais são incomparáveis com qualquer época, chegamos ao ponto que o mundo esta domesticado, espaço vem sendo aniquilado pelo tempo, língua que nos falamos é tecnologia.
O deficiente que antes era o elo fraco da corrente, hoje pode ser incluso em qualquer segmento da nossa vida, se o mesmo tiver um acompanhamento de um profissional e dependo do grau da sua deficiência. A historia do surdo dentro da nossa sociedade assim como de qualquer excluído foi de muita luta, o mesmo era interpretado como retardado um ser incapaz de aprender. No filme “ E o seu Nome é Jonas” observamos isso. O mesmo durante todo filme foi incompreendido, muitas das vezes forçado a fazer algo que para ele era impossível, ouvir e falar normalmente, através de uma metodologia antiquada e um equipamento tecnologia que mais parecia uma ferramenta de tortura ele era incapaz de interpretar o mundo