Resenha do filme e a vida continua

Em 1981 nos EUA surgiu uma pandemia onde, os hospitais relataram 41 casos de pacientes jovens com sarcoma de Kaposi, um câncer raro que até então se manifestava quase somente em idosos. E apesar de esse mal normalmente demorar anos para se agravar, os novos pacientes morriam pouco tempo depois de entrar no hospital. Um detalhe intrigou os médicos: todos eram homossexuais masculinos. Outros casos surgiram e logo ficou claro que havia uma nova doença, um "câncer gay", uma medida utilizada pelas autoridades com o intuito de diminuir o número de caos foi o fechamento das saunas gays - percebe-se que o governo norte-americano no aspecto de gestor público prejudicou na pesquisa epidemiológica da doença uma vez que nem sequer falava sobre o assunto em público, negava recursos financeiros para a pesquisa fazendo com que a doença se espalhasse cada vez mais, tudo isso pelo fato de ser uma doença relacionada a homossexuais. Porém, nos anos seguintes, a doença se espalhou para heterossexuais e mulheres – até então considerados a salvo da epidemia – que haviam passado por cirurgias ou recebido transfusões de sangue, como nos casos do pacientes hemolíticos, ainda no início dos anos 80, o vírus já tinha contaminado 89% dos hemofílicos dos EUA. Até o momento não havia um exame que detectasse a presença do vírus logo as pessoas que necessitavam de uma transfusão sanguínea contavam apenas com a sorte para não adquirir o vírus. A partir de então homens, crianças, mulheres e homossexuais de todas as idades e classes sociais começaram a se infectar e o pânico era geral uma vez que não se sabiam os mecanismos de transmissão concretamente tampouco as maneiras corretas de prevenção. Nos casos em que os pacientes infectados estavam em hospitais um questionário era aplicado a fim de se tentar comprovar as vias e transmissão: a princípio a via sexual e via transfusão sanguínea foram comprovadas, aquela porque houve a comprovação de que um indivíduo contaminado havia se relacionado com