Resenha sobre o filme " E a vida continua"
Em 1981, começaram a surgir homens infectados com uma doença que se assemelhava a um câncer que atingia geralmente os idosos e que levava a pessoa a morte após muitos anos de sofrimento com a doença. Mas com o surgimento destes homens, na maioria jovens, contaminados por um vírus que causava a rápida destruição do sistema imunológico, gerando inúmeras infecções, deixando o paciente totalmente debilitado e levando-os a morte, descartou-se a possibilidade de ser o mesmo tipo de vírus.
Após perceberem a reincidência do novo vírus em homens cuja orientação sexual é a homossexualidade, passou a se tornar conhecida, a nova doença, como “câncer gay”. Ser contagiado por esta doença, da qual eram perceptíveis os sinais de contagio, implicava em assumir a sua homossexualidade e a partir daí, sofrer com o preconceito de se ter a doença, de ser gay e ainda com todo tormento e desespero causados pelo vírus.
Mantendo distancia e dando pouca atenção ao caso, o governo não custeava as pesquisas acerca da doença e não alertava a população do risco eminente que o vírus trazia consigo.
Porém, ao longo do tempo, a falsa afirmação – doença gay – caiu por terra quando surgiram casos de hemofílicos e até bebês com a mesma doença, levando os pesquisadores a investigarem mais profundamente, qual seria o meio de contagio. Após estudos, os cientistas chegam a conclusão que a doença é adquirida através de relações sexuais e transfusões de sangue.
A ciência ainda não tinha conseguido isolar o vírus e por este motivo, ainda não era possível identificá-lo. Por consequência, não era possível avaliar os bancos de sangue