Resenha do Filme E seu é Jonas
No enredo vemos a realidade de uma família totalmente despreparada para lidar com a surdez do filho, além de contar com o preconceito de uma sociedade que o trata como uma criança anormal por não escutar ou falar, considerando o menino como retardado. Os vizinhos acreditavam que Jonas não deveria sair de casa, o que ficou evidenciado em algumas cenas, como na que o garoto anda de bicicleta na rua.
Na escola para surdos a mãe de Jonas é orientada a não permitir que ele use gestos para se comunicar, justificando-se pelo fato de que ele não teria vontade para aprender a falar e a fazer leitura labial, caso utilizasse sinais. Aparentemente esta escola partia da hipótese de que Jonas não seria capaz de aprender;. Este é um exemplo do pensamento oralista, que não admite o uso da língua de sinais por entender que o surdo deve se inserir no mundo ouvinte através da leitura labial e não desenvolver uma linguagem própria (linguagem de sinais).
Na primeira escola que Jonas passa a frequentar, percebemos uma visão equivocada, pois, querem transformar seus alunos surdos em “alunos normais", utilizando com ele apenas a repetição como metodologia da repetição de palavras, proibindo gestos e sinais, causando assim, revolta, tristeza e incompreensão e sensação de fracasso. Em relação a escola sabemos que a aprendizagem ocorre através do processo de construção, promovidos a partir de interações do indivíduos entre si e com o meio.
Por desconhecer o problema e/ou não saber como lhe dar com a deficiência de Jonas, o pai do menino se desespera, dizendo que preferia ver o filho internado numa instituição