Ciência e sua importância como forma de conhecimento humano
Segundo Aristóteles a ciência, etimologicamente scientia (saber), que os gregos designaram ejpisthvmh (epistêmê - conhecimento) por oposição a dovxa (doxa - opinião), é conhecimento - já que queremos conhecer ou não fosse o homem, por natureza, um animal curioso que deseja o saber - é mesmo uma das modalidades privilegiadas que assume o conhecimento humano. Há outras formas de saber e de dizer o real - o que as coisas são e quem somos nós - ou seja, há outras linguagens ou outros discursos já que, por essência, o saber se manifesta e traduz num dizer, é comunicável e comunicado.
Para Ander-Egg (1978:28), "a pesquisa é um procedimento reflexivo sistemático, controlado e crítico, que permite descobrir novos fatos ou dados, relações ou leis, em qualquer campo do conhecimento."
Procura respostas para indagações propostas, através de um procedimento formal, com método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico. Modo corrente e espontâneo de conhecer que se adquire no trato direto com os seres humanos, a natureza, as circunstâncias da vida cotidiana.
Para Ander Egg, caracteriza-se por ser:
Superficial
Sensitivo
Subjetivo
Assistemático
Acrítico
Também se atribui as características de ser: Valorativo, reflexivo, verificável, falível e inexato. Emerge da experiência e não da experimentação. Constitui-se de hipóteses que não podem ser submetidas à observação experimentação.
Características:
Valorativo
Racional
Sistemático
Não verificável
Infalível
Exato
A ciência compõe-se de um conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Esses conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada, para que se permita a verificação de sua validade. A ciência ainda tem uma característica fundamental: ela aspira à objetividade. Suas conclusões devem ser passíveis de verificação e