Resenha do filme a cor púrpura
RESENHA : A COR PÚRPURA (FILME)
Num cenário pobre do sul dos Estados Unidos, está Celie uma jovem negra de 14 anos, sem estudos e sem qualquer contato com o mundo fora do meio rural onde vive. O ano é 1906. Ingênua e indefesa, a menina é violentada pelo próprio pai e engravida. Com os dois filhos tomados à força, a jovem é obrigada a crescer e a amadurecer às custas do sofrimento. O pai a larga nas mãos de um tirano violento que também a escraviza e maltrata. Ela é forçada a casar com Albert e todo o seu orgulho e amor-próprio são jogados na lama. Celie não tem ninguém com quem compartilhar suas dores e anseios, suas lágrimas e seus poucos momentos de alegria. Mas, ela tem em sua irmã Nettie que a ajuda um pouco a enfrentar essa dura realidade. Por meio de cartas, Celie se corresponde constantemente com Nellie, que trabalha como missionária na África.
Junto com sua irmã e mais uma outra grande amiga que a vida lhe dá de presente, Celie descobrirá novamente o amor e lutará com todas as suas armas por sua vida, seu orgulho e sua dignidade, tão desprezados e minimizados pelos outros. Ela descobre um antídoto para lidar com as mazelas cotidianas. E o mais importante de tudo: ela aprende que o perdão é a chave que irá libertá-la para sempre. O mais assustador ao rever essa obra prima é perceber que o ser humano ainda precisa evoluir muito, pois assim como no filme ainda tem muitas pessoas que se aproveitam da fraqueza e das dificuldades dos outros em beneficio próprio, mais ao mesmo tempo como é comum nos filmes do mago, o longa-metragem dá a esperança em acreditar no futuro, pois como no filme Deus ou o destino sempre acha um jeito de presentear quem é do bem, pode demorar uma vida toda, mas isso um dia vai acontecer.