Resenha do filme Uma Professora Muito Maluquinha
O filme trata-se da adaptação de uma obra literária do premiado escritor Ziraldo que também é pintor, cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista e colecionador de piadas.
A direção contou com as presenças do ator mineiro formado em comunicação social (Universidade Gama Filho), tendo atuado na direção de espetáculos teatrais, cinema e televisão, César Rodrigues e do seu conterrâneo André Alves Pinto, formado em geografia (UFMG), com longa experiência como produtor, diretor, e editor em televisão.
A película nos reporta à década de 40, e tem como palco principal a cidade de São João Del Rei e historia tem como protagonista uma jovem e recém-formada professora de nome Catarina Roque (Paola Oliveira), que retorna para sua pequena cidade com intuito de lecionar no curso primário.
Ela ao contrario das demais docentes, demostra uma relação de “cumplicidade” com seus alunos e procura desenvolver uma metodologia totalmente diferenciada aos tradicionais métodos de ensino da época. Esse comportamento desperta muito o interesse de seus alunos que passam a participar de forma mais efetiva das aulas, porem causa inveja e descontentamento nas demais professoras.
Utilizando-se de muita criatividade, como por exemplo, as mensagens deixadas estrategicamente na lousa para serem decifradas pelos alunos, o hábito diário de leituras envolvendo gêneros e temas diversos, a maquina de leitura adaptada vai além da criatividade e pode ser compreendida como tecnologia.
Durante todo filme, Dona “cate”, como a própria educadora sugere ser chamada, vai mostrando exemplos de como tornar o processo de ensino/aprendizagem significativo. A aula de geografia no campo, a tabuada musical, a “visita” ao cinema, o estimulo a autonomia e principalmente a afetividade que cate dispensava ao corpo discente são fatores de grande relevância para proporcionar a construção