Resenha do filme Sicko: S.O.S Saúde
O filme Sicko: S.O.S Saúde nos apresenta duas realidades: Uma é a do sistema de saúde americano, que nos trás sentimentos de revolta pelo individualismo, o interesse pelo lucro em primeiro plano e o bem estar do paciente em segundo. E a outra é o sistema de saúde do Canadá, que nos trás esperança na luta por um sistema único e eficiente de saúde. Isto se deve ao fato de os EUA trabalharem com fins lucrativos e os outros países apresentados no filme com fins humanistas. EUA é o país que mais gasta com saúde e tem uma eficiência muito baixa, mesmo sendo uma superpotência. O filme mostra a desolação daqueles que não tem dinheiro suficiente para pagar um plano privado e aqueles que pagam muitas vezes tem o tratamento negado por fatores que geram um risco para o lucro das companhias privadas. Pessoas sendo jogadas para fora do hospital, pessoas morrendo por ter seu tratamento negado, pessoas que não tem como ir ao hospital, etc...
Ao contrário, é apresentado no filme o sistema de saúde de Cuba, Canadá e França, aonde existe a garantia de atendimento médico gratuito a toda a população, e os lugares com maiores necessidades são beneficiados por profissionais de saúde. Não existe diferença no tratamento no que implica classe social, raça, etc. Cada um escolhe o seu médico e este não é funcionário público. Existe até uma empregada gratuita para as donas de casa.
Os EUA fizeram uma organização de saúde estatal que não deu certo, o atual presidente pretende mudar isso. No Brasil temos um sistema de saúde gratuito que é o SUS, muitas vezes ele se identifica com o sistema americano pela fila interminável de pacientes nos hospitais e postos de saúde. E por outro lado temos os médicos que prescrevem remédios com um custo muito alto nos outros planos de saúde. O filme nos faz refletir sobre queremos para o nosso país. E também nos mostra que apesar de haver muitas falhas no nosso SUS, ele ainda é um sistema que podemos dizer que funciona.