Resenha do filme os miseraveis
“Procurei pela minha alma, mas não pude vê-la. Procurei meu Deus, mas ele se esquivou. Procurei meu irmão e encontrei todos os três”.
O filme do diretor Tom Hooper, de O Discurso do Rei, retrata a história com tamanha competência e carga dramática que torna-se impossível não sofrer com junto com Jean Valjean. Se torna muito fácil a imersão na trama e sentir a sua dor, ponderar os seus questionamentos e, junto a ele, chegar à decisão de deixar o passado para trás e reescrever os rumos da própria vida. Hooper utiliza de tomadas de câmeras tão intensas quanto a historia e os personagens que pertencem à ela. Cada frame é exibido como uma obra de arte, como uma pintura minuciosa, mostrando um verdadeiro show dos atores, principalmente de Hugh Jackman e Anne Hathaway.
A Fantine de Anne Hathaway é intensa e visceral. E a atriz mostra porque ganhou o Globo de Ouro de melhor atriz coadjuvante. A dor da pobre Fantine salta dos poros de Anne Hathaway, escapa pelos seus olhos e literalmente explode na canção que está no