Etnicidade e ensino de história
POR: JOSÉ CARLOS SANTOS DO CARMO
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Estudar essas culturas é uma questão de respeito
A educação brasileira tem tentado incluir ao longo de sua trajetória grupos sociais que outrora foram excluídos da história de nossa nação os negros e indígenas foram à parte da sociedade que por um período tiveram sua cultura negada, segundo o autor temos uma grande divida com estes grupos sociais, e os governantes tentam sanar este problema étnico-racial com algumas medidas, a aprovação e aplicação da lei 10.639/03 que mais tarde será modificada para 11. 645/08 que torna obrigatório o ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos estabelecimentos de ensino do nosso país, tenta superar essas barreiras éticas- raciais, mostrando que a cultura brasileira é uma cultura pluralista e não singular.
Com a aprovação desta lei as universidades possuem um papel importante na formação destes professores, pois são destas instituições que saíram os futuros professores que ocuparam as salas de aula de todo o país, segundo Elio Chaves onde não há pesquisas e informações adequadas à história da África resume se apenas a escravatura, espera se destas instituições que sejam ofertadas disciplinas, seminários e oficinas voltados para a cultura afro-brasileira. Caberia ao ensino de história levar em consideração a pluralidade de povos existentes em nossa nação no momento da formação do povo brasileiro, utilizando os temas transversais em especial o tocante de pluralidade cultural.
Diante desta nova formulação dos currículos da educação brasileira podemos apresentar outros problemas que impedem a implantação desta lei em nosso país como, por exemplo, o preconceito por parte de setores da sociedade e até mesmo dos professores ao tratar a questão da cultura negra no Brasil, resumindo o assunto apenas em escravidão e religião (Candomblé), visto que nossa sociedade é em sua maioria cristã, muitos pais não admitem um