Resenha do filme “diários de motocicleta”

“Diários de Motocicleta” É um filme de 2004 produzido pela Argentina, Brasil, Chile, Reino Unido, Peru, Estados Unidos, Alemanha, França e Cuba, com a direção de Walter Salles. Refere-se a um período em que a América Latina estava democraticamente controlada por governos autoritários e ditatoriais. Estes governos se opuseram a divulgação de ideologias que almejavam pátrias democráticas. É visível no filme a existência de grandes problemas sociais, na Argentina, Chile, Peru e Bolívia. Percebemos assim uma América Latina dependente do capital estrangeiro, deixando visível sua dependência e vulnerabilidade em relação às exportações e as políticas imperialistas dos Estados Unidos e da Europa, as quais interferiram diretamente, nos aspectos políticos e econômicos. O filme expõe diversos problemas sociais por meio de cenas, que mostram a tradição e problemas das diferentes culturas, como o casal de chilenos que são expulsos de suas terras pelo governo, por causa das questões comerciais de grupos mais favorecidos, bem como questões ideológicas de cunho revolucionaria que envolviam trabalhadores chilenos que idealizarem um “Comunismo“, que possivelmente poderia melhorar a vida das classes menos prestigiadas. Percebemos ainda que o Che Guevara passa a refletir sobre um idealismo humanista, que gerou nele certa revolta ao visualizar e participar das dificuldades sociais enfrentadas pelo o povo latino-americano durante sua viagem. Durante esta jornada, percebemos que Che Guevara despertou para a necessidade de mudanças urgentes nas condições sociais, pois após conhecer pequenos proprietários comunistas, vendo suas dificuldades, conheceu a imensidão do deserto do Atacama, a pobreza humana dos países visitados, e a dor dos leprosos em San Pablo, fez com que ele se sinta mais perto da espécie humana, para combater as injustiças feitas aos desfavorecidos. Ao visitar o antigo império Inca da América Latina, Che e Granada, conhecem os talentos e alto grau de desenvolvimento