RESENHA DO FILME BATISMO DE SANGUE
Inicialmente a obra de Chiavenato, analisa-se as características da luta revolucionaria de Carlos Maringuella e seus aliados. Onde são descritas e apresentadas a luta armada urbana e a do meio rural sendo a principal delas, a "Luta do Araguaia". Para tanto Chiavenato discuti as características geopolítica inserida na segurança nacional.
Tanto no filme quanto na obra, identificamos a participação de estudantes, e dos freis católicos, na resistência contra a revolução militar que institui a Lei de segurança Nacional, que permitia ao governo militar calar ou silenciar qualquer um do povo, e inclusive militares que não aderissem ao projeto autoritário permitido pelo golpe de 1964. Neste sentido estas obras apresentam importantes questões a respeito das praticas de torturas, abusos físicos, políticos e psicológicos, onde se submetia qualquer individuo considerado contra-revolucionário a atos desumanos e covardes.
Nessas obras fica claro como agia os órgão de repressão, e principalmente a polícia, a qual identificava ou nomeava inimigos do regime militar, onde muitas vezes conforme exposto, acabavam prendendo pessoas que não participavam da guerrilha e que por não participarem não podiam delatar nada diante das terríveis torturas. Assim estes indivíduos viviam uma completa loucura, pois enquanto mais falavam que não sabiam de nada ou não participavam de movimentos contra revolucionários, mais eram identificados como membros opositores. Já em relação aos indivíduos que realmente participavam dos grupos comunistas, ou contra revolucionários, estes eram violentamente torturados para que delatassem os planos e os envolvidos na resistência.