Resenha do filme as aventuras de PI
PI o único de sua família a sobreviver vegetariano e muito religioso. Na sua busca pelo sentido da existência acaba misturando hinduísmo, islamismo e cristianismo.
A historia de PI e o Tigre aparecem como uma espécie de dispositivo psicológico elaborado por PI para lidar com um horror de tudo aquilo que ele passou nos mais de 200 dias no mar. Acreditando assim que todas as coisas são possíveis para Deus.
Ou seja a existência de Deus e uma questão de preferência pessoal . Todas as religiões levam ao mesmo Deus, escolher uma ou varias como Pi e uma questão totalmente subjetiva. E crer no Deus que escolhemos nos faz bem, independemente se ele e verdade ou não.
O jovem Pi e ao mesmo tempo hindu, cristão e mulçumano, uma defesa clara da ideia que todas as religiões são iguais, boas e conduzem a Deus. Todavia, seu pai, que e retratado como materialista, defensor da ciência como fonte da ultima verdade, a uma certa altura diz ao seu filho: “Acreditar em tudo e a mesma coisa que acreditar em nada.” Apesar do pai ser retratado de maneira meio negativa, estas palavras dele e mais que verdadeira e contradiz a ideia central do filme. A trama surge em forma de flashback (recordações), que cria uma situação metalingüística. Pi o único de sua família a sobreviver a umnaufrágio, filho de um dono de zoológico, vegetariano e muito religioso. Na sua busca pelo sentido da existência acaba misturando hinduísmo, islamismo e cristianismo. Irônico, seu pai comenta: “pelo menos no cristianismo você carrega a culpa de apenas um Deus...”. Mas quando Pi conhece um grande amor, seu pai decide recomeçar a vida no Canadá para onde levará a família e os animais do zoo que serão vendidos.