Resenha do filme "arquitetura da destruição"
“Criar um mundo mais harmonioso”, isto é, uma Alemanha mais forte e mais bonita, essa era a meta dos nazistas. Hitler, no seu governo foi influenciado por três fatores nos quais tinha grande admiração:
- Linz
- Antigüidade – Hitler quis retornar à Antigüidade através do culto à arte renascentista, na qual se baseava na Antigüidade, na busca do belo, do forte e do saudável. Ele via Roma, Atenas e Esparta como um modelo de sociedade.
- Wagner – propostas de Wagner: Anti-semitismo, culto ao legado nórdico e mito do sangue puro.
Noção de arte para uma nova civilização
Peter Cohen deixa bem claro no documentário, a paixão de Hitler pela arte, já que este havia sido um artista fracassado. Hitler havia declarado que depois da guerra iria se dedicar à arte. E se dedicou também durante a guerra com a compra de milhares de obras de arte.
A arte era de importância fundamental para os nazistas; foi o próprio Hitler quem criou a propaganda nazista. A arte bolchevique e judia contrastava com o ideal de arte proposto por Hitler: os feios e os doentes (chamada por ele de arte degenerada) contra a arte renascentista que cultuava a beleza, no caso o ideal alemão.
Hitler pretendia criar uma nova Alemanha, com uma arquitetura de imensas proporções, que através de imagens mostradas no filme fica evidente a sua grandiosidade.
Eugenia e higiene social e a questão dos judeus
Foi adotado um programa de eutanásia com o objetivo de eliminar todos aqueles que eram feios e doentes que não se encaixavam com o ideal alemão. Esse programa nada mais era do que um assassinato dos “inferiores.”
Não só os doentes, mas principalmente os judeus tinham que ser exterminados. Os nazistas viam os judeus como uma praga a ser eliminada.