Resenha do Filme Arquitetura da Destruição
ANTROPOLOGIA C
RESENHA DO FILME “ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO”
MARCOS F. NASCIMENTO RA: 09803586
O filme de Peter Cohen – “Arquitetura da Destruição”, retrata uma fase do nazismo pouco abordada – a arte como ponto central, com um cunho transformador de mundo mais harmonioso, fundamentada na estética nazista. Adolf Hitler sonhava em ser arquiteto, aliava a arte à política, como impulso e motivação a um ideal.
Richard Wagner, um grande admirador de Hitler, era compositor que foi inspirador deste, em seus ideais nazistas de pureza racial, eles partilhavam a idéia de que a arte serviria como base para uma nova e melhor civilização, a noção de arte para um mundo novo. A arte como sentido de beleza, negava a arte moderna, taxando-a como ‘arte degenerativa’, associando-a com patologia e caracterizada como “depravação intelectual”, Hitler acreditava que a arte pura e bela não estava vinculada aos estilos modernos das composições, a ofensiva contra a arte moderna era tratada com caráter higiênico, pois esta arte foi associada a imagens de pessoas com doenças, e produzidas por pessoas com problemas mentais.
Um dos elementos básicos para o nazismo era o “mito do corpo do povo”, que devia ser um corpo “puro”, e a pureza estava ligada à saúde, e quem não era sadio era impuro, podendo contaminar os demais. Foi criada a lei de esterilização dos doentes, pois eles defendiam que em cinqüenta anos, a Alemanha teria uma pessoa doente para cada quatro pessoas sadias.
Hitler era um grande admirador de artes, e um dos seus ideais era construir a cidade ideal, que seria a capital da Cultura Mundial, a cidade de Linz, ele se espelhava na arte renascentista, Roma e na Grécia Antiga, dizia que a cidade de Paris ficaria à sombra de Linz, sua arquitetura tem o caráter monumental. Hitler organizou uma coleção de obras de arte, que em seguida foram apresentadas em Exposições como a Casa da