ARQUITETURA DA DESTRUI O
ARQUITETURA DA DESTRUIÇÃO:
Gênero: documentário;
Direção: Peter Cohen;
Idioma: alemão;
Produção: 1989 / 1982
Após uma breve introdução sobre a forma em que uma pequena comunidade de aldeãos se relacionava com o ideal nazista, a tomada aérea da pequena aldeia repleta de vegetação sugere de lugar isolado, por onde o ideal de pureza e suas significações começam a ser desvendados em sua origem e relação com a vida íntima de seus defensores.
O filme “corta” para o registro da celebração do “dia da cultura”. O plano é o de um expectador e as imagens ficam mais agitadas, remetendo ao dinamismo urbano onde as ideias fazem parte de uma dinâmica política e os atores sociais se mostram efervescentes na vivência da nova realidade social alemã; em detrimento, do isolamento bucólico da primeira imagem.
O registro do desfile é épico e reflete o ponto de vista de seu objetivo: a exaltação dos símbolos nazistas e da enaltecida liturgia nazista. Militares, cavalos, estandartes, personalidades públicas em tomadas alternadas com a plateia que aplaude e apoia a parada.
Ainda no desfile, temos registros que apresentam parte da problematização que irá se desenvolver ao longo do filme. A narração é acompanhada por imagens de estátuas representantes de um ideal estético, e tomadas de um ângulo inferior, o que aumenta a perspectiva em relação a seu tamanho e imponência. Vale o registro, que estas são imagens captadas com o misto propósito de informação e propaganda, sendo usadas no filme com o reconhecimento da relevância dos propósitos cinematográficos como relevantes para a compreensão não só dos fatos, mas das possibilidades de “narração” contemporâneas a eles. Desta forma, as fotografias e os vídeos oficiais explorados pelo filme remontam a própria vontade de Hitler em conferir à liturgia de seus eventos o ideal de perfeição estética.
O filme trata a ambição estética nazista em associação às projeções artísticas de Hitler e seus correligionários em