DA ARQUITETURA A DESTRUI O

Arquitetura da Destruição é um documentário que mostra o nazismo, tendo como elemento principal a “arte”. O documentário mostra um personagem obsecado pelo belo, o que o levou ao desejo desenfreado de um embelezamento mundial, embelezamento esse, que iria além da construção de belo edifícios. A busca de Hitler pela perfeição estética compreendia toda a genética de um povo, no caso o povo alemão e para que isso acontecesse, era preciso eliminar o feio, o que era imperfeito ou misturado, qualquer coisa que não tivesse uma genética “pura”. Talvez por ele mesmo se autodenominar um “artista”, frustrado, por não ter suas obras e talentos reconhecidos, assim como todos que com ele formaram o III REICH ( pois alguns dos seus maiores colaboradores, também eram artistas frustrados). E foi com esse discurso, de criar uma nova Alemanha, livre de impureza, preservada em sua essência germânica e com a responsabilidade de fazer o mesmo em relação ao resto do mundo que Hitler começou o seu sinistro processo de “purificação” ou “limpeza”, já que seu megalomaníaco sonho de embelezamento estava atado a todo um processo de limpeza literalmente. A forma teatral que seus discursos e comícios eram apresentados a população alemã, onde o próprio Hitler comandava todo o espetáculo, desde a coreografia até a criação dos estandartes que causaria tanto pavor. Toda essa encenação teatral, fez com que ele tivesse o controle do Estado Alemão. Tão veemente eram tais discursos, que levou todo um povo a se engajar nas loucas mudanças, perpetradas por Hitler (mudanças que foram alimentadas pelas obras do seu ídolo, o compositor alemão RICHARD WAGNER). A idéia de uma egemonia racial começou com o processo de “eutanásia”, já que para Hitler na perfeita sociedade alemã, não poderia haver doentes ou corpos deformados, e para isso, ele usou como argumento, o fato de que alemães saudáveis, moravam em lugares feios e pobres enquanto os doentes, que não percebiam ou não podiam