Relatório do Filme Arquitetura da Destruição
Hitler comandava o nazismo com uma postura ditatorial e totalitária. Na busca de tornar a Alemanha um país belo e de sangue puro, seus principais inimigos são os judeus, os miscigenados e a degeneração. O objetivo do nazismo era criar “o novo homem alemão” eliminando assim os doentes incuráveis
“Compatriotas! O que desejamos da juventude da Alemanha é diferente do que era desejado no passado. Precisamos criar um novo homem, para que nossa raça não sucumba aos fenômenos da degeneração típica dos tempos modernos” (Hitler)
Assim, a primeira estratégia do nazismo foi destruir a arte e a cultura bolchevique. Primeiro foi feita uma exposição da “arte degenerada”, para a população alemã ver a degeneração cultural em que se encontravam. Essas obras eram vistas como uma evidente depravação intelectual e espiritual, instigada pelos judeus.
A ofensiva contra a arte moderna tinha caráter higiênico. Segundo os nazistas, as obras dos artistas modernos mostravam sinais de doença mental de seus criadores. Casos de deformação (em revistas de medicina) eram comparados com a arte moderna. Ligava-se a degeneração com a perversão artística.
A arte tinha o dever de representar a sua raça. E um novo modelo de homem alemão era o desejo. Assim, em proteção ao sangue alemão houve a proibição do casamento entre judeus e alemães.
Em 1938, após o nascimento de uma criança cega, sem uma perna e sem parte de um braço, Hitler ordenou que seu médico matasse a criança. Eutanásia. Foi aí que começou esse processo, e em cada caso semelhante a esse (qualquer pessoa que era considerada “retardada”), era aplicada a eutanásia. Também, asfixiamento com gás, fuzilamento e mais tarde a utilização de um gás, contra pragas, foram saídas para eliminarem mais de 11 milhões de judeus.