Resenha do documentário - Lixo extraordinário
O documentário “lixo extraordinário” mostra um projeto de um artista plástico Vik Muniz no maior aterro sanitário do mundo, Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. O filme conta como foi a experiência do artista ao fazer arte com lixo e transformar a vida de um grupo de catadores. O artista plástico já foi pobre e viveu em um bairro de classe média baixa em São Paulo, conseguiu dinheiro por causa de um acidente, ele foi baleado na perna por engano e por isso foi morar nos Estados Unidos, tentar mudar de vida. Ele começou a produzir retratos utilizando materiais como areia, açúcar, chocolate, fios, cordões, ele é reconhecido por incorporar objetos do cotidiano no processo fotográfico para criar imagens ousadas. Vik cita um dos seus trabalhos, que para ele, foi um dos mais importantes de toda a sua carreira: o trabalho das crianças com açúcar. Relatando um pouco sobre esse projeto “Crianças de Açúcar”, Vik as conheceu quando estava de férias na ilha de St. Kitts, no Caribe. Eram sete crianças de comportamento doce, filhas de pais amargurados que trabalhavam na colheita de cana-de-açúcar. Como o próprio artista plástico já mencionou, essas crianças marcaram o começo da sua carreira como fotógrafo profissional. Foi ao expor os rostos das crianças feitos com açúcar, a partir das fotos que havia registrado delas no Caribe, que Muniz foi descoberto.
O artista brasileiro decidiu que gostaria de sair do âmbito restrito das belas artes e mostrou seu grande interesse e trabalhar lado a lado com um grupo em que o produto faria a diferença para essas pessoas. Neste intuito, Vik começou a pesquisar as pessoas e qual material poderia usar. Foi daí que o artista se interessou em fazer esse trabalho aqui no Brasil, junto com os catadores de lixo. Na proposta do documentário, Vik resolveu chamar a atenção simultaneamente para os problemas ambientais do lixo, da questão social e das condições de trabalho dos catadores de Gramacho. Ele se interessou pelo aterro por ser o maior