Resenha do contrato social
1.1 DAS PRIMEIRAS SOCIEDADES Para Rousseau, o homem nasceu livre, mas se encontra preso por todos os lados. Ele afirma não saber de onde veio essa mudança, mas tenta descrever, em seu livro, quem a legitima. O autor começa descrevendo as primeiras sociedades e diz que a família é a primeira delas. Afinal, os filhos sujeitam-se ao pai enquanto dele necessitam, logo quando não se faz mais necessário esse elo, todos ficam idependentes. Assim, a família é a forma primitiva da sociedades políticas, sendo o pai a cabeça e o povo os filhos. “A diferença toda é que na família o amor que o pai tem aos filhos paga os cuidados que ele lhes dispensa; e no Estado, o júbilo de governar supre o amor que a seus povos não dedica o maioral político.” (ROUSSEAU) Todo esse discurso sobre as sociedades é bastante aceitável e utilizado até hoje. Principalmente a comparação entre o pai com o Estado, sendo que hoje a definição de pai abrange a mãe também, já que na época que Rousseau escreveu seu livro, esse pai apenas se referia ao homem, em nenhum momento a mãe.
1.2 DO DIREITO DO MAIS FORTE “Nunca o mais forte o é tanto para ser sempre senhor, se não converte a força em direito, e em dever a obediência.” (ROUSSEAU) Disso se conclui que o autor discordava que o representante era escolhido pela força. Afinal, a força é um poder físico e a moralidade não pode resultar de seus efeitos. Pois se alguém cumpre por força, não há direito nisso.
Por isso, força não produz direito, sendo que tal máxima é utilizada até hoje.
1.3 DA ESCRAVIDÃO Rousseau neste capítulo começa explicando o conceito de alienção, dizendo que alienar é dar ou vender, mas um homem que se faz escravo de outro não se dá, vende-se, ao menos para subsistir. Já o povo se vende não para ganhar subsistência, sendo que é contrário que ocorre. “Renunciar à própria liberdade é renunciar à qualidade de homem aos direitos da humanidade, aos nossos próprios deveres; para quem renuncia a tudo, não