resenha do capitães de areia

BIBLIOGRAFIA
AMADO, Jorge. Capitães de Areia. 57 ed. Rio de Janeiro: Record, 1983.
DUARTE, Eduardo de Assis. Jorge Amado: leitura e cidadania. In: AMADO, 2004, p. 39-50.
Fundação Casa de Jorge Amado. Biografia. Disponível em: .Acesso em: 10 de jul. 2014

BIOGRAFIA
Jorge Amado nasceu em Itabuna (BA), em 10 de agosto de 1912, e passou a infância em Ilhéus. Aos 19 anos surpreendeu a crítica e o público com o lançamento do romance "O País do Carnaval". Desenvolveu uma literatura politicamente engajada e, nos anos seguintes, publicou "Cacau" (1933), "Suor" (1934), Jubiabá" (1935) e "Capitães da Areia" (1937).
Fez os estudos universitários no Rio de Janeiro, formando-se bacharel em ciências jurídicas e sociais. Em 1945 foi eleito deputado federal pelo Partido Comunista Brasileiro (PCB), tendo participado da Assembleia Constituinte de 1946 e da primeira Câmara Federal após o Estado Novo. Perdeu o mandato em 1948, depois que o PCB foi colocado na ilegalidade. Deixou o Brasil e viveu cinco anos na Europa e na Ásia.
No âmbito da literatura, Jorge Amado foi um dos primeiros a abordar a questão dos menores de rua de uma perspectiva social e não simplesmente policial. Pertence à segunda geração da literatura modernista brasileira, identificada como aquela que abordou a temática nordestina. Suas obras são divididas em duas fases, a primeira sendo política e social (comunista), onde se encontra o livro "Capitães de Areia", e a segunda mais pitoresca, com grupos que integram a cidade de Salvador.

RESUMO
O livro é dividido em três partes. Antes delas, no entanto, via uma sequência de reportagens e depoimentos, explicando que os Capitães da Areia é um grupo de menores abandonados e marginalizados, que aterrorizam Salvador. Os únicos que se relacionam com eles são Padre José Pedro e uma mãe-de-santo, Don'Aninha. A primeira parte é a "Sob a lua, num velho trapiche abandonado" conta algumas histórias quase independentes sobre alguns dos principais pertencentes do