resenha de a obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
Walter Benjamin - A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica
(1955)
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O texto abordado trata-se de uma análise quanto à reprodutibilidade das obras de
arte e como a mesma influencia na aura dessas obras e o valor que cada objeto retratado
(seja original ou cópia) tem após essa mudança. Além disso, a influência que esse processo tem nas massas também é avaliado, assim como a ressignificação das reproduções analisadas.
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Nos tópicos falados, o autor disserta, primeiramente, sobre toda a logística da
reprodutibilidade técnica e como ela foi evoluindo ao longo dos séculos, desde a Idade
Média até os tempos modernos. Também é salientado como as cópias geradas facilmente alteram o modo de consumo e a visão que se tem das obras artísticas, assim como a citada “aura” da obra, que alega-se estar se perdendo conforme maior a quantidade de reprodução. !
Mas enfim, o que é aura e por quê ela estaria se perdendo através da
reprodutibilidade das obras em que está contida? Bem, pode-se dizer que aura é essencialmente todas as características originais e singulares de uma produção artística que a faz única, assim como a experiência que se tem de consumir esse determinado objeto em um lugar apropriado e específico juntamente com o contexto no qual a obra se insere. Ou seja, ao ouvir uma sinfonia de Beethoven no ônibus ao invés de participar de todo o ritual de ir ao teatro, e ouvir a orquestra tocando, será que toda essa aura da obra não está se perdendo conforme o tempo passa?
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A grande questão não deveria ser se ela está se perdendo, mas sim que ela está
se acrescentando a diferentes contextos, e, por isso, não apresenta as características originais que tinha, mas não necessariamente está menor ou menos importante. Além disso, vale citar que mesmo que todo o ritual de consumo de muitas obras tenha mudado, ainda temos que reconhecer que a reprodutibilidade técnica dessas obras